2.
A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO SEGUNDO A VONTADE DE DEUS
Muitos
querem ser ministros, mas poucos, de fato, estão dispostos servirem à Palavra
de Deus. Nas horas de crise, o ministro que serve ao Senhor faz a diferença,
basta atentarmos para o exemplo de Neemias que durante doze anos esteve firme,
enfrentando oposição de dentro e de fora, mas sem fazer concessões em relação à
vontade de Deus. Não há outro modo de conhecermos a Palavra de Deus, senão
através da Palavra de Deus. A maior necessidade da igreja evangélica brasileira
é o retorno à Bíblia, não apenas lê-la, mas, sobretudo, colocá-la em
prática. Os ministros precisam dar o exemplo, devam ser leitores
inveterados da Palavra, não podem trocar a Manual de Deus, pelos livros de
autoajuda, os compêndios de psicologia moderna, ou mesmo pelas instruções dos
gurus da administração eclesiástica. Conforme está escrito no capítulo 13 de
Neemias, o povo começou a querer entrar pelo caminho do sincretismo religioso.
O Senhor proibiu terminantemente que esse ecumenismo se realizasse (Ne.
13.1,2). A tolerância é necessária a todo cristão, mas não podemos fazer
concessões em relação à Palavra. Os sacerdotes, para tirarem alguma vantagem,
certamente econômica, abriram às portas a interesses contrários à vontade de Deus.
Por esse motivo, Malaquias, como profeta do Senhor, denunciou a corrupção (Ml.
2.1-9). Há líderes eclesiásticos que vendem o povo com facilidade,
principalmente aos interesses políticos, se obtiverem algum benefício próprio.
A ordem do Senhor é contundente: “retirai-vos do meio deles” (II co. 6.17). A
igreja do Senhor não precisa fazer conchavos com o mundo para adquirir
visibilidade. Na maioria das vezes é sofrendo perseguição que a igreja mostra
que é igreja.
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