terça-feira, 6 de dezembro de 2011

EXERCÍCIO MINISTERIAL (PARTE 1)







 1. MINISTÉRIO, DEFINIÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA

Ministério, em hebraico, vem do verbo sarat, que denota “ministro, servo, oficial” e se refere à pessoa que exerce trabalho na casa real (II Sm. 13.17) ou em uma corte de oficiais e servos públicos (II Cr. 27.1; 28.1; Et. 1.10). Este verbo deva ser distinguido de abad, que diz respeito ao serviço em geral. Essa palavra está associada ao serviço dado a um indivíduo de status, como no caso de José que serviu a Potifar (Gn. 39.4). O uso mais importante de sarat é no contexto da adoração ao Deus de Israel (Nm. 16.9; Dt. 10.8; Ez. 44.15,16). As referências apontam o papel especial de ministração diante de Deus ou do Seu povo. Os indivíduos que exerciam o ministério geralmente eram os sacerdotes levitas, tal como Arão (Ex. 28.35). Sarat também diz respeito à pessoa envolvida no serviço, comumente o termo é traduzido por “ministro” ou “servo”, o caso de Josué que servia a Moisés (Ex. 24.13; 33.11; Nm. 11.28; Js. 1.1) e dos anjos que servem a Deus (Sl. 103.21; 104;4). No Novo Testamento, destacamos duas palavras gregas para ministro: diakonos, frequentemente traduzida por servo, e o substantivo hyperetes que designa alguém em subordinação, desempenhando um papel, como um guardião (Mt. 5.25; 25.58; Mc. 14.54,46). O ministro, consoante ao exposto, é alguém que tem a responsabilidade de servir ao Senhor, como um guardião da doutrina, compromissado com a Palavra de Deus, para o bem do povo.

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